O MIS RJ está sempre aberto a doações de coleções que vão enriquecer ainda mais o seu patrimônio museológico e estimular o diálogo cultural com a sociedade. Os acervos, recebidos de pessoas físicas ou jurídicas, são fontes inesgotáveis de pesquisas para estudiosos, escritores, músicos e interessados das mais diversas áreas. Doações são iniciativas que precisam ser estimuladas, são grandes conquistas da sociedade brasileira. Esses legados são recortes da nossa história, retratam memórias de tempos que, se não forem devidamente preservados, podem se perder. As doações para o MIS – sejam elas iconográficas, sonoras, textuais, audiovisuais, partituras, tridimensionais ou de biblioteca – são um caminho para o fomento da cultura, para a democratização de tesouros que ficariam longe da apreciação pública. Como exemplo recente, citamos a doação do consagrado fotógrafo Ronaldo Câmara, que reconheceu o comprometimento do MIS e doou cerca de 70 mil fotografias. O corolário de sua trajetória de sucesso já está sendo organizado pela equipe técnica do MIS, para futuras consultas públicas e exposições.
Mas, você sabe como fazer uma doação? O que pode ser doado? Vamos então ver como proceder para aprimorar e contribuir ainda mais com o acervo do MIS.
O primeiro passo é entrar em contato com o MIS (ascom@mis.rj.gov.br) e enviar por e-mail uma lista do que se quer doar. A equipe técnica responsável fará uma visita ao local indicado pelo doador, para que as peças ofertadas sejam avaliadas. Será analisado se o que está sendo oferecido tem conexão com a identidade institucional do Museu, se vai enriquecer o acervo, preencher uma lacuna importante e dialogar com o acervo existente. Isso significa que a doação deve se adequar aos eixos básicos que norteiam o MIS: a cultura carioca, fluminense e nacional.
A lista do que pode ser doado é grande: fotos, objetos textuais e tridimensionais, livros, partituras, DVD, VHS, cartão de memória, pen drive, discos, CDs e instrumentos musicais.
Vamos ilustrar com alguns exemplos, sempre ressaltando que o item deve ter afinidade institucional com o MIS: raridades e itens únicos tem espaço assegurado. No caso de partituras, as manuscritas têm relevância histórica. Se falarmos de discos de vinil, que muita gente colecionou e ainda coleciona, são preciosos os LPs difíceis de encontrar e aqueles que tem músicas que não foram reeditadas.
Os critérios museológicos de avaliação de doações do MIS são rigorosos, na medida em que tudo o que é salvaguardado em um museu gera custo, ocupa espaço de armazenamento e demanda responsabilidade. Assim sendo, para que as doações tenham um futuro vivo e dinâmico, com exposições, disponibilização de material para pesquisas e outras iniciativas artísticas, esse acervo deve ser submetido à procedimentos técnicos, da avaliação do material oferecido aos cuidados posteriores na guarda, em caso de aceite. O processo visa privilegiar doações que tenham realmente pertinência e que assim passarão a compor o acervo do MIS ou constituir reserva técnica. Destacamos que todas as doações precisam ser formalizadas por meio da assinatura de uma proposta de doação, e da apresentação de listagem dos itens que foram disponibilizados para doação. Após a verificação dos técnicos, se a doação for aceita, como esclarecemos, o passo seguinte é a minuta do contrato e, finalmente, o contrato. Se a doação não for aceita, a Fundação Museu da Imagem e do Som do Rio informará a decisão da não aceitação dos objetos e o doador poderá ser direcionado para outra instituição, se assim o desejar.
Serviço: e-mail para envio (ascom@mis.rj.gov.br)